Não vou sair do campo! Começa 1º Seminário de Juventude Rural

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Por Vânia Correia, da Agência Jovem de Notícias, em Brasília

“Não vou sair do campo pra poder ir pra escola/Educação no campo é direito e não esmola”… Cantando, jovens  abrem o 1º Seminário de Juventude Rural e Políticas Públicas, que acontece entre 21 e 24 de maio, em Brasília, organizado pela Secretaria Nacional da Juventude, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento agrário e organizações juvenis que atuam na área.

Cerca de cem jovens, vindos de diferentes lugares do país, representando quarenta organizações e pesquisadores do tema, participam da atividade que pretende discutir a construção de políticas públicas para a juventude que vive no campo.

O Seminário vai discutir temas como permanência e sucessão no campo e na floresta, trabalho assalariado, agricultura familiar, educação no campo, entre outros. A atividade deve criar um processo de articulação e debate em torno da construção de uma política nacional para jovens que vivem no campo. “Queremos unir forças para juntar a juventude rural em torno de uma pauta específica, que garanta o o às políticas já existentes e a construção novas”, espera Diogo Parizotto, da UNICAFES.

Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, o seminário será também um momento de rever a atuação do governo na área. “Fazer a avaliação da efetividade das políticas feitas para a juventude rural, é uma questão importantíssima. É preciso apontar para o governo onde houve avanço, onde não houve e porque não houve”, disse durante a mesa de abertura do evento.

A secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, destacou a importância do processo de construção coletiva e colaborativa do evento, realizada no âmbito do Grupo de Trabalho de Juventude Rural, na SNJ. “Esse seminário é um espaço de discussão conjunta entre governo e sociedade, entre as organizações sociais, dos dilemas dos desafios dos jovens que vivem no campo”.

De acordo com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto de Carvalho, a atividade deve ajudar o governo a entender melhor as demandas e os caminhos para a política pública na área. “Não temos claro as políticas ideais de juventude no campo, o governo reconhece isso. Nós não temos conseguido garantir a permanência no campo de forma qualificada. Queremos colher as propostas e os protestos para dar os encaminhamentos adequados à essa questão”.

 

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