Olá, jovens esperançosos sobre a situação do mundo! Aqui estou para poder tranquilizar (um pouco) a cabecinha de vocês que estão preocupados com o futuro do nosso planeta e trazer mais algumas alternativas que podemos incentivar/fazer para melhorar nossa situação geral 🙂
Muitas pessoas desacreditam do potencial da humanidade de trazer/fazer/falar o bem, eu sei que às vezes é muito difícil acreditar mesmo, devido a diversos acontecimentos, comentários e cenários que presenciamos. Mas eu faço parte da pequena parcela de jovens que são doidos para ver esse mundão melhorando, então eu prefiro acreditar e lançar boas energias, além de pesquisar notícias e contextos bons também (até porque coisa ruim a gente já vê demais).
Então, vamos ao conteúdo! Você já ouviu falar em Economia Criativa?
Se sim, sabe o que é?
A primeira vez que ouvi esse termo foi esse ano na minha faculdade, e eu me surpreendi ao saber que existe um mercado que valoriza o conhecimento nacional, a cultura e a sustentabilidade. Nós estamos tão acostumados com esse capitalismo intenso destruidor de mentes, rotinas e pessoas que sequer pensamos que existe uma maneira mais saudável de gastar, consumir e ter nossas coisinhas. E, isso já está tão impregnado no nosso interior que automaticamente ao ouvirmos/lermos a palavra “consumir” já associamos a algo negativo, mas se pararmos para pensar, nós sempre estaremos consumindo e já tá na hora de aprendermos a lidar com isso de uma maneira mais positiva e saudável, não colocando tanta pressão em cima de algo que queremos comprar.
Apresento a vocês a Economia Criativa:
Uma economia, que diferente da tradicional de manufatura, agricultura e comércio, foca em produtos e serviços ESSENCIALMENTE criativos, que vêm do cerne do potencial individual ou coletivo humano, criados a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual. As Nações Unidas categorizam a economia criativa como atividades que produzem bens tangíveis ou intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico. Além de promover o desenvolvimento social inclusivo.
É uma gestão que fortalece MUITO os criadores artísticos individuais, os artesãos, a cultura popular e os artistas nacionais. É uma forma de valorizar (de verdade) e conhecer muito mais da nossa arte, do nosso design, da moda, da música… da gente!
Outras áreas que também estão envolvidas nesse setor, são: tecnologia e inovação, desenvolvimento de softwares, jogos eletrônicos e aparelhos de celular, TV, rádio, cinema e fotografia, além das diferentes formas de comunicação e seu uso mercadológico.
A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em seu Relatório de Economia Criativa 2013 destaca que a economia criativa se tornou uma força transformadora no mundo de hoje, de acordo com o SEBRAE. É um dos setores que está crescendo super rápido tanto em geração de renda, quanto também na geração de empregos e em ganhos na exportação.
A economia criativa é direcionada por quatro princípios:
- Diversidade Cultural: valorizar, proteger e promover a diversidade das expressões culturais nacionais como forma de garantir a sua originalidade, a sua força e o seu potencial de crescimento.
- Inclusão social: garantir a inclusão integral de segmentos da população que em situação de vulnerabilidade social por meio da formação e qualificação profissional e da geração de oportunidades de trabalho, renda e empreendimentos criativos.
- Sustentabilidade: promover o desenvolvimento do território e de seus habitantes garantindo a sustentabilidade ambiental, social, cultural e econômica.
- Inovação: Fomentar práticas de inovação em todos os setores criativos, em especial naqueles cujos produtos são frutos da integração entre novas tecnologias e conteúdos culturais.
É um setor em ampla expansão, que engloba os setores públicos e privados, as organizações sem fins lucrativos (como fundações e OSCs), associações profissionais e a sociedade como um todo. Por isto, a economia criativa apresenta um enorme potencial de transformação e inclusão socioeconômica.